O que é WordPress e como funciona sua estrutura de dados

WordPress é um “Sistema de gerenciamento de conteúdo” de código aberto e livre com o objetivo de facilitar a criação de sites e blogs, sem a necessidade de ter um conhecimento prévio em programação.
O código do WordPress utiliza o PHP como linguagem back-end, e MySQL (ou MariaDB), como gerenciador do banco de dados.
Pode-se usá-lo para o desenvolvimento de sites de e-commerce, portfólios profissionais, publicação de eventos, divulgação científica ou qualquer tipo de conteúdo de forma textual e gráfica.
E esse é só o começo do porque usar wordpress.

Páginas e Posts, qual a diferença?

Páginas

• São atemporais;
• organização hierárquica (pai/filho);
• Não tem autor nem data de publicação.

Posts

• São oportunos;
• Organizados por taxonomias;
• Precisam de um autor e uma data.

Embora eles sejam diferentes, o armazenamento desses posts acontece no mesmo lugar, na tabela wp_post. Oque vai diferenciar essas duas coisas dentro da tabela é a coluna “post_type”, tipo de post, onde vai estar armazenado se o post é do tipo página, post, attachment etc…
Por Exemplo:

Tabela wp_post

O que é Post meta?

Também chamados de “custom field”, são os campos do post que não fazem parte dos campos padrões, como o título, o conteúdo, ou o autor do post.
Por exemplo:

Nesse projeto criamos um post do tipo “despachante”, e precisamos também criar muitos post meta para armazenar as informações sobre esses despachantes. E é assim que vai aparecer no ambiente administrativo.

Já no banco de dados as informações ficam armazenadas desta forma:

Todos os posts meta de todos os tipos de post vão ficar armazenados nessa tabela chamada wp_post_meta.

O que é Taxonomia?

É uma forma fácil e prática de agrupar posts, garantindo que seja fácil pro usuário achar dentro do site conteúdos relacionados. Por padrão o Post já vem com as taxonomias categoria e tags, mas o wordPress disponibiliza uma função para que possamos criar nossas taxonomias personalizadas.
Por exemplo:

Usando o mesmo exemplo do projeto citado acima, criamos três taxonomias para agrupar os despachantes.

Já no banco de dados as taxonomias e seus termos são armazenados desta forma:

Essa é a tabela wp_term_taxonomy, onde ficam armazenados todas as taxonomias e seus termos.

Essa é a tabela wp_terms, onde ficam armazenados todos os termos.

Essa é a tabela wp_term_relationships, onde fizam armezados os termos e os posts aos quais este termo está relacionado.

Espero que tenha conseguido clarear um pouco mais na sua cabeça como funciona a estrutura de dados do nosso queridinho WordPress.
O que você achou desse artigo? Deixa um comentário vai, nunca te pedi nada <3

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UX Design: desenhando a Experiência do Usuário

Guia Básico de UX: desenhando a Experiência do Usuário

Alguns conceitos básicos para começar:

Usabilidade é um atributo de qualidade que mede a facilidade de usar um produto. Se está fácil de usar, temos uma boa usabilidade, caso contrário, a usabilidade está ruim;

Interface é basicamente a forma como você se comunica com o se usuário, e como ele interage com o que você criou.

Arquitetura de informação é a forma como você organiza e categoriza todo o conteúdo que o  produto possui

Design de Interface e o Design de Experiência do Usuário

Mas, o que é preciso saber sobre a usabilidade?

Uma boa usabilidade deve cumprir com 5 funções básicas:

  1. Aprendizagem: Os seus usuários conseguem realizar tarefas básicas no primeiro acesso ao seu produto?
  2. Eficiência: Eles conseguem realizar essas tarefas com rapidez?
  3. Memorabilidade: Eles conseguem se lembrar como devem usar o seu produto após algum tempo sem usá-lo?
  4. Prevenção de erros: A usabilidade do seu produto evita que seus usuários cometam erros, ou ajudam que revertam um erro facilmente?
  5. Satisfação: É gostoso usar o seu produto? Seu usuário sente felicidade por conseguir realizar tudo o que ele precisa?

Para saber se essas cinco funções estão sendo cumpridas, podemos contar com as dez heurísticas de Nielsen. Jakob Nielsen é o pai da usabilidade, e depois de muita pesquisa, ele definiu essas regras e boas práticas para uma boa usabilidade:

As Heurísticas de Nielsen. Nielsen é o “Pai da Usabilidade”

1 – Mantenha o status visível: A interface do sistema sempre deve manter o usuário informado em tempo real sobre o que está acontecendo, por meio de feedback instantâneo para suas ações.

2 – Tenha proximidade com o mundo real: É preciso falar a língua dos usuários, e isso deve ser feito de forma natural e lógica. Tanto para a escolha da comunicação, quanto paras as imagens e ícones escolhidos. Portanto, as informações devem ser contextualizadas com o modelo mental do usuário e fazer parte do dia a dia das pessoas.

3 – Exerça o controle, mas sem tirar a liberdade: O usuário tem que sentir-se no controle do sistema, por meio da possibilidade de a qualquer momento abortar uma tarefa ou desfazer uma ação e retornar ao estado anterior, porém, é importante que você direcione o seu usuário para ajudá-lo a cumprir a sua tarefa.

4 – Mantenha a consistência e os padrões: Para ser consistente e propiciar o aprendizado e reconhecimento do usuário, o seu produto deve conter um padrão audiovisual (texto, cor, som), de modo que um mesmo comando ou ação ter sempre o mesmo efeito e deve ser apresentada da mesma maneira e localização.

5 – Trabalhe na prevenção de erros: É preciso entender onde e de qual maneira o seu usuário pode errar, para assim evitar que isso aconteça.

6 – Crie Reconhecimento:  O seu usuário nem sempre irá decorar os caminhos realizados para chegar em determinado resultado. É recomendado deixar bem visível esse passo a passo, para que ele refaça esse caminho sempre que necessário.

7 – Flexibilidade e eficiência de uso: O sistema deve ser capaz de oferecer uma boa experiência tanto para usuários leigos como para usuários avançados.

8 – Design Minimalista: Quanto mais informação desnecessária, maiores são as chances do seu usuário de perder no meio do caminho. As telas do seu produto deve ser simples e conter somente o que os usuários precisam saber / fazer.

9 – Ajude a reconhecer, diagnosticar e consertar erros: As mensagens de erros do sistema não podem ter conteúdo intimidatório, devem ser de fácil compreensão e orientar o usuário a entender o problema e buscar uma solução.

10 – Documentação e ajuda: O ideal é que o seu produto seja feito de forma que o usuário navegue intuitivamente, mas em alguns casos, é necessário oferecer informação e ajuda para o seu usuário.

Ufa, foi bastante coisa para considerar né? E Esse é só o ponto de partida.

É importante porque se o seu site for difícil de usar, difícil de ler, se o usuário tiver dificuldade para encontrar o que ele precisa ou não conseguir atingir o seu objetivo, ele simplesmente sairá e não voltará mais. Sim, seu usuário abandona seu site se não conseguir usar.

Existem muitos sites de produtos e serviços, e se o usuário não conseguir usar o seu, certamente irá para outro. E muito provavelmente isso já aconteceu com você, não é?

E é assim que você fica quando não consegue realizar uma tarefa em um aplicativo ou em um site.

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Design Thinking

Design Thinking: solucionando problemas de forma colaborativa.

O Design Thinking deve ser considerado uma abordagem, e não uma metodologia. Quando se fala em metodologia, as pessoas criam automaticamente a expectativa de que vão aprender uma receita, e não é bem o caso. Em vez disso, ele cria as condições necessárias para solucionar um problema de forma colaborativa.

O grande objetivo do Design Thinking é converter dificuldades e limitações em benefícios para o cliente e valor de negócio para a sua empresa.

Ele é muito utilizado para a elaboração de novos serviços ou produtos. A partir da reunião de pessoas de todas as áreas de uma empresa, é possível alcançar um entendimento mais abrangente do problema, aumentando a chance de sucesso.

Etapas do Design Thinking:

Etapas do Design Thinking

Todo processo de design, precisa começar com o entendimento do problema, do obstáculo a ser superado. A seguir, vem a análise de possíveis soluções, a definição da melhor e sua aplicação. Podemos dividir esse procedimento em 4 etapas:

Imersão

Começamos aqui com um mergulho em tudo o que envolve e afeta a sua empresa. Não hesite em coletar feedbacks de clientes, observar desempenho de colaboradores e se aprofundar na política da empresa. Só a partir de um conhecimento completo sobre o negócio é possível criar soluções efetivas.

É preciso também considerar a situação política e econômica do país, as ações dos competidores etc.

Ideação

Depois de ter identificado os pontos que precisam ser melhorados, é hora de produzir ideias relevantes para realizar as melhorias necessárias.

Nesse ponto, é fundamental trazer insights obtidos com a utilização de técnicas que aumentam as chances de eficiência do processo. Aí, é só reunir as equipes envolvidas e adotar técnicas como o brainstorming, que incentiva e valoriza o compartilhamento de muitas ideias.

Prototipação

Agora que já reunimos uma grande quantidade de ideias relevantes, é hora de escolher aquelas que você e o grupo consideram com maiores chances de sucesso.

A fim de reduzir o risco de falhas, recomenda-se criar protótipos do que foi idealizado antes de realmente investir em sua execução.

Se estivermos desenvolvendo um produto, é a hora de investir em uma versão de testes. A partir de testes realizados, você deverá decidir se a ideia está pronta para ser finalizada, ou se alguns ajustes ainda são necessários.

Se o assunto em questão é um serviço, você pode montar protótipos mais abstratos, como representações gráficas que simulem as ações reais.

Desenvolvimento

Chegamos ao desenvolvimento (até que enfim!). É a hora de tirar do papel e colocar para funcionar de verdade. Chegou a hora de chamar a atenção do público para o ato.

Agora entra em ação os setores de comunicação e publicidade da empresa. Sua missão é vender a solução ao público de modo que ela seja bem-aceita.

De qualquer forma, o processo não aba por aqui. Um monitoramento constante se torna necessário, a sim de identificar melhorias e avaliar o sucesso da operação.

Uma boa razão para investir nessa abordagem é que por se tratar de um processo que deve envolver os mais diversos pontos de vista, o Design Thinking vai agregar perspectivas diferentes de todas as áreas. O resultado disso é extremamente positivo, afinal, a valorização sentida pelos profissionais é muito importante para a manutenção de uma produtividade satisfatória. Essa abordagem é extremamente eficiente em encontrar respostas para as mais importantes questões de negócio, o que é fundamental para a excelência de sua empresa ou projeto.

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Storytelling

Storytelling é a capacidade de transmitir conteúdo/informação por meio de um enredo bem elaborado e com uma narrativa envolvente, usando palavras e recursos audiovisuais.

Muito usado no meio cinematográfico, mas descoberto como um grande aliado ao Marketing Digital, o Storytelling pode te ajudar a engajar pessoas, ganhar seguidores e até mesmo “vender”.

Se Storytelling é a arte de contar histórias, então a “sua” precisa ser bem elaborada, verdadeira e emocionante. Sabe por que?

  • Histórias aproximam
  • Histórias criam vínculo
  • Histórias humanizam
  • Histórias ensinam
  • Histórias confortam
  • Histórias alegram
  • Histórias vendem

O storytelling necessita de um estrutura:

DESEJOPROBLEMA OU NÓPLANOFRACASSOSUCESSO

Já explico sobre essa estrutura a seguir. Mas, antes, perceba que o Storytelling está a nossa volta.

  • No videogame
  • Nas séries
  • Nos livros
  • Nas rede sociais

Tudo tem uma estrutura, e é preciso colocar a história nessa estrutura.

Observe o exemplo a seguir:

DESEJOPROBLEMAPLANOFRACASSOSUCESSO
Edward e Bella ficarem juntosVampiros x MortaisSe tornar uma vampiraMorteVida eterna ao lado do seu amor

Você percebe os elementos pra uma boa história? Não é a toa que a saga vendeu mais de 100 milhões de livros e arrecadou 3,3 bilhões de dólares em bilheteria com sua adaptação cinematográfica.

Historytelling tem força e poder

Na comunicação interna, num processo de venda, para falar com o cliente. Histórias passam emoção, desde que sejam verdadeiras. Para que se tenha emoção, o ideal é que se conte alguma história.

Antes de contar um história, avalie:

O que você quer falar?

Com quem?

Por quê?

Onde?

Quando?

Como?

E, pra finalizar, lembre-se:

Um bom storytelling tem uma estrutura planejada.

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